quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"O Fim da Canção"

Durante a realização da última edição do FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental na Cidade de Goiás, eu tive a oportunidade de assistir ao show, ou como foi intitulado o evento: Recital Conferência: A Canção Brasileira: Nas Palavras das Canções, apresentado por José Miguel Wisnik, músico, pensador, crítico literário, professor de Teoria Literária da USP, considerado um dos grandes compositores da atualidade.

A proposta do recital-conferência baseia-se em que, acompanhando-se ao piano, José Miguel Wisnik apresenta canções de sua autoria e de outros compositores, fazendo comentários sobre relações entre letra e música, sobre música e literatura, sobre música e cinema, sobre os múltiplos lugares das canções no Brasil.

Eu fiquei especialmente interessado nessa apresentação porque no início do ano passado eu estava no Rio de Janeiro e meu amigo Marcelo, professor da UFRJ, havia comentado comigo que lera uma declaração do Chico Buarque comentando sobre o fim da canção. De imediato manifestei minha perplexidade diante desta constatação.

Apesar de não ter nenhuma formação teórica na área musical, confesso que ousei discordar do mestre Chico Buarque de Holanda. Como já admiti, o fato da minha relação com a música ser apenas intuitiva, não conseguiria fundamentar a minha argumentação contrária à posição do grande músico e poeta. Por isso mesmo, fiquei na expectativa de que outros músicos e teóricos nesta área pudessem ter mesma compreensão que eu tive e contestar, em alto nível, a afirmação do grande Chico Buarque.

Ainda em abril do ano passado eu recebi uma carta do Marcelo contendo o recorte de uma matéria publicada pelo Jornal O Globo. Nela os músicos José Miguel Wisnik, Arthur Nestroviski e Tom Zé, além do filósofo Lorenzo Mammi debatiam “o fim da canção”.

Daí o meu enorme interesse em assistir ao show/palestra do José Miguel Wisnik. Evidentemente que eu não perderia a oportunidade de chamar a discussão sobre o tema do fim da canção. Claro que o que fiz e foi muito legal ouvir as argumentações do Wisnik ao vivo.

Deixo aqui pra vocês o recorte da publicação do Jornal O Globo sobre o tema em questão.

Informação nunca é demais, ou é? Mas de qualquer maneira lá vai: Clique uma vez sobre o recorte que ele se ampliará. Depois clique novamente e o mesmo ficará legível.

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